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- me dá um de 15.
- só tem de 20.
- porra, faz 15.
- piloto não deixa.
- 15 mais alguns poemas. Ginsberg.
- suave, gringo.
- caralho, só isso?
- calma, é só até a matilha voltar.
- cachorro nenhum vai me cagüetar de novo! véia quase morreu.
- suave, gringo.
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a festa no predinho, amigo meu fez inferninho. tapa na bundinha de pentelhos ruivos, quebrou vidro de cola, apagou cigarro na língua, o escambau. acordou na escada de emergência com zumbidos de vespeiro na cabeça. cola seca nas narinas, braguilha aberta --menina óculos fundo de garrafa roubou carteira e bilhete único.
- diabos, levaram o Epocler!
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não vai rolar, babe. por que não? gandola furada. foi você, me quer como pai. só roga praga. vem cá, neném. fica na bronha. corta essa, mina. quero cafuné. nem na minha mãe. lê pr'eu dormir. cadê os cigarros? tem um Chinaski na bolsa. vou fechar a porta, ninguém vê. Chinaski é tão legal. sem calcinha, meu pau duro. você acabou com o pó. tá apertado. tem mais no fundo da bolsa. se peidar, bato na cara. limpa no lençol. dá o isqueiro, chegou a cerveja. quer pizza?
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