não quero ser um acadêmico
vestir farda canarinha
aquela passada
engo-costu-lavada
pelos sacrossantos medalhões
da gema do ovo podre carioca
também não quero
que minha semana seja moderna
prefiro o pó da arca velha
o timbre do Adoniran
o espectro do Trevisan
e aquele trago do Hank
pra curar a insônia
não ficar entre a cruz e o souza
ser decapitado pelo machado